sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

ASSEMBLAGE no MUSEU SERRALVES

O armário dos sonhos







A matança dos inocentes



Depois de ter visitado no domingo passado as exposições de Robert Rauschenberg e Júlio Pomar no Museu de Serralves, achei que precisava de uma ajuda do "meu filho pintor", visto eu ter chegado à conclusão que em muitos dos seus trabalhos o Ruca usa o mesmo tipo de arte.

Depois de muito falarmos o Ruca aconselhou-me a ler o artigo, que publico, que me ajudou a entender que um artista não tem limites na utilização de qualquer tipo de material nas suas obras de arte.
O almoço de Jean Grenier



TV ladra de sonhos

Ser coiso...........fluorescente
Os trabalhos acima são de Rui Bourbon

"ASSEMBLAGE"


Definição
O termo assemblage é incorporado às artes em 1953, cunhado por Jean Dubuffet (1901 - 1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele, "vão além das colagens". O princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente as fronteiras entre arte e vida cotidiana; ruptura já ensaiada pelo dadaísmo, sobretudo pelo ready-made de Marcel Duchamp (1887 - 1968) e pelas obras Merz (1919), de Kurt Schwitters (1887 - 1948). A idéia forte que ancora as assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Menos que síntese, trata-se de justaposição de elementos, em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo. A referência de Dubuffet às colagens não é casual. Nas artes visuais, a prática de articulação de materiais diversos numa só obra leva a esse procedimento técnico específico, que se incorpora à arte do século XX com o cubismo de Pablo Picasso (1881 - 1973) e Georges Braque (1882 - 1963). Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade - pedaços de jornal, papéis de todo tipo, tecidos, madeiras, objetos etc. -, a colagem liberta o artista de certas limitações da superfície. A pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que pode dificultar o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura. Em 1961, a exposição The art of Assemblage, realizada no Museum of Modern Art - MoMA de Nova York, reúne não apenas obras de Dubuffet, mas também as combine paintings de Robert Rauschenberg (1925) e a junk sculpture, e isso leva a pensar que a assemblage como procedimento passe a ser utilizada nas décadas de 1950 e 1960, na Europa e nos Estados Unidos, por artistas muito diferentes entre si.
Na obra de Dubuffet, a ênfase recai sobre a matéria, desde as Texturologias, produzidas em fins da década de 1950, que se caracterizam, como o título indica, pelas texturas experimentadas com cores e materiais diversos. Na seqüência, o artista caminha na direção das assemblages pela incorporação de materiais não artísticos nas telas: areia, gesso, asas de borboleta, resíduo industrial etc. Na Itália, Alberto Burri (1915), autor de pinturas e colagens, volta-se na década de 1950 para pesquisas semelhantes, explorando as potencialidades expressivas da matéria com resultados distintos. Os trabalhos são fruto do ato de soldar, costurar e colar sacos, madeiras, papéis queimados, paus, latas e plásticos (Saco, 1953, Combustões, 1957, e Ferros, 1958). Suas pesquisas com lixo e sucata prefiguram a arte junk norte-americana e a arte povera italiana. Na Espanha, a "pintura matérica" realizada por Antoni Tápies (1923), no mesmo período, utiliza cimento, argila, pó de mármore, materiais de refugo (restos de papel, barbante e tecidos), partes de móveis velhos etc. Sua crença nas possibilidades abertas pelo uso artístico de materiais cotidianos encontra-se explicitada no ensaio Nada É Louco (1970). Nos Estados Unidos, Rauschenberg denomina combine paintings as assemblages que começa a ensaiar em 1951 pela aplicação de diversos materiais sobre a tela, sobretudo papéis e materiais planos. A partir de 1953, o leque de elementos utilizado se amplia (Bed, 1955, e Canyon, 1959). A abertura da pesquisa com materiais remete às influências do músico John Cage, com quem aprende a assimilar informações díspares do entorno, das cidades e da vida cotidiana. As combine paintings de Rauschenberg propõem múltiplas associações e leituras na medida em que não há temas predeterminados ou sentidos últimos que organizem os conjuntos. Nessa medida, estão muito distantes dos experimentos surrealistas, que usam a justaposição de materiais pela livre associação como chave de acesso ao inconsciente.
As chamadas junk sculptures - que vêm à luz por meio dos trabalhos pioneiros de David Smith (1906-1965) - fazem uso de refugo industrial, sucatas e materiais descartados de todo tipo, o que já havia sido testado pelas esculturas de Pablo Picasso (1881 - 1973) e Julio González (1876 - 1942). Os conjuntos evocam o ambiente caótico das cidades, o fluxo desordenado das ruas dos grandes centros, por exemplo, H.A.W.K (1959), de John Chamberlain (1927), construído com carcaças de automóveis, ou os trabalhos de Ettore Colla (1899-1968), que realiza suas obras com componentes de máquinas, sucatas e objetos quebrados, ou ainda as obras de Mark di Suvero (1933), com resíduos industriais (Mohican, 1967). Podem-se lembrar também as "acumulações junk" de Jim Dine (1935), combinando pinturas e ferramentas variadas (Five Feet of Colorful Tools, 1962) e as máquinas de Jean Tinguely (1925 - 1991), entre elas, Homenagem a Nova York: Obra de Arte que Se Autoconstrói e Se Autodestrói (1960), feita com fragmentos de máquinas, pedaços de bicicleta, piano vertical etc. Na Inglaterra, as esculturas de Anthony Caro (1924), da década de 1960, executadas com vigas, tubulações de alumínio, placas de aço etc., seguem as trilhas abertas pela obra de D. Smith.
Assemblages foram também realizadas no interior do chamado Novo Realismo da década de 1960, que tem como princípio a utilização de imagens triviais do imaginário da sociedade de massas e objetos de uso cotidiano (cartazes publicitários, imagens cinematográficas, fotos de revistas, plásticos, luzes néon etc.), trabalhados com base na idéia de bricolagem. Destacam-se os nomes de Arman (1928), conhecido por suas assemblages de objetos descartados (Arteriosclerose, 1961, e Acumulação de Bules Partidos, 1964) e Domenico Rotella (1918), que trabalha com cartazes publicitários rasgados (O Asfalto na Noite, 1962). No Brasil, é possível localizar procedimentos próximos ao da assemblage em alguns trabalhos de Wesley Duke Lee (1931), Nelson Leirner (1932) e Rubens Gerchman (1942 - 2008) como O Rei do Mau Gosto (1966) - com tecido, vidro, asas de borboleta e tinta acrílica - Rochelle Costi (1961) - Toalha, Vegetais Mofados e Toalha, Flores Mortas (ambos de 1997) - e Leda Catunda (1961), Jardim das Vacas (1988) e Camisetas (1989).
Atualizado em 30/01/2008

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

CAMÉLIAS DA QUINTA VILAR DE MATOS

o zangão na camélia

Esta é a trepadeira Bemvinda que nas noites
de verão perfuma a entrada da quinta



A TVI entrevista


Este artigo é dedicado à minha amiga Lourdes, apaixonada por plantas e flores!
No jantarinho que o casal Bourbon ofereceu aqui em casa, a um grupo de amigos, a Lourdes vinha como sempre charmosa trazia na lapela uma Camélia...........
Quando na segunda-feira entrei na Quinta fiquei deslumbrada com o espectáculo!
Aconteceu que a TVI estava a entrevistar os donos da Quinta e à sua volta estavam
mais de mil espécies de camélias.............
Desta vez, a meu pedido, não fui entrevistada!
Eu e o Francisco visitamos a quinta, aproveitando eu para fotografar tudo o que de lindo
nos rodeava. A história sobre a paixão deste casal pelas camélias tem vindo nos jornais e vai agora ser contada pela TVI. Não é essa que eu vou contar.
Quando nos preparavamos para sair, a D. Filomena com toda a beleza dos seus setenta e poucos anos, logo nos mostrou ser uma pessoa muito especial.
Presenteou-nos com a história de "e foram felizes para sempre", já lá vão 52 anos!
A D. Filomena é natural do Marco de Canavezes, mas com os tempos difíceis de meados do século passado, cedo foi trabalhar para um talho na cidade do Porto. Perto havia um quartel e de lá vinha todos os dias o Sr. Curval levar a correspondência ao correio.
Foi amor à primeira vista!
Ainda hás-de ser minha!! - dizia ele.
E vai ser lindo tu casado e eu uma menina!! - dizia ela
E o romance lá ia andando, até que a D. Filomena, na dúvida, escreveu ao padre da freguesia do Sr. Curval, na Junqueira, para saber que tipo de rapaz era aquele???
A resposta não podia ser melhor. Sossega rapariga, é família de poucas posses mas muito honesta e o Paulino é solteiro.
A partir daí procuraram uma casinha pequenina para viverem, os dinheiros eram curtos!
Mas era preciso casar. Filomena rapariga despachada, e que sabia o que queria da vida, falou com o padre de Ramalde.
Padre quero casar mas não temos dinheiro - disse Filomena. O padre coçou a cabeça e disse que os casava na segunda-feira, na missa das oito da manhã.
Quando o Paulino chegou ela irradiava felicidade e disse-lhe que casavam segunda-feira.
Ele olhou para ela admirado e disse-lhe:
mas eu arranjei hoje emprego e começo na segunda-feira.!!!!!!!!!!!
Acreditem casaram mesmo e a seguir foram trabalhar! Mas nessa noite ainda conseguiram fazer uma pequena festa na sua humilde casinha.
Toda esta história foi contada com um brilhozinho nos olhos e tenho a certeza com a mesma paixão de há 52 anos.
Construiram uma vida linda, têm 3 filhos, 5 netos, casas no Porto e esta Quinta linda e uma vida com muita qualidade. Não há dúvida, são felizes para sempre.
Esta Quinta foi comprada pelo casal, mais tarde restaurada e não admira que, existindo no mundo 1400 espécies de camélias o casal Curval tenha 1310. As flores precisam de amor.
Eu acho que é este o verdadeiro segredo das Camélias da Quinta Vilar de Matos.









segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

MUSEU DE SERRALVES 3 EXPOSIÇÕES

Domingo 24 de Fevereiro



ROBERT RAUSCHENBERG:
Em viagem 70-76
26 Out 2007 - 30 Mar 2008 - MUSEU DE SERRALVES
Esta exposição é a primeira grande apresentação em Portugal de obras do artista contemporâneo Norte-Americano, Robert Rauschenberg.
A sua arte internacionalmente aclamada desafiou sucessivas gerações durante mais de 50 anos.
Travelling ‘70-‘76 conta com 65 trabalhos produzidos pelo artista usando materiais simples e universalmente disponíveis
tais como cartão e tecido. A exploração deste pouco conhecido grupo de obras torna possível redescobrir e situar este período de actividade no contexto da sua obra.
Comissariado: d'ArgenzioCo-Produção: Fundação de Serralves, Haus der Kunst, Munique



JÚLIO POMAR - CADEIA DA RELAÇÃO 22 Fev - 20 Abr 2008 - MUSEU
Júlio Pomar é um dos artistas portugueses mais reconhecidos, com uma obra extremamente diversificada, desenvolvida ao longo de mais de 50 anos de trabalho. “Cadeia da Relação” é uma exposição focada na evidência dos materiais e nas suas relações estruturantes da composição do quadro ou do objecto. A exposição parte das primeiras experiências do artista (datadas das décadas de 60 e 70) no domínio da colagem e da “assemblage” e dos seus quadros resultantes de um confronto entre a tela crua e a cor para demonstrar como, desde então até à sua obra mais recente, estes processos e técnicas são indissociáveis da interrogação e das práticas da pintura na obra de Júlio Pomar.
Comissário: João FernandesProdução: Museu de Serralves


ALVESS22 Fev - 20 Abr 2008 - MUSEU
Manuel Alvess é talvez o mais secreto artista português. A viver em Paris desde meados dos anos 60, Alvess foi acolhido e admirado por outros artistas portugueses que aí residiam, como Lourdes Castro ou René Bertholo. As suas primeiras obras são telas vazia esticadas onde o desenho aparece através do uso de fechos éclair ou da abertura de buracos no tecido. Faz performances, produz projectos mail art e inventa um conjunto de objectos de medida não funcionais, como o seu elástico e flexível “seizimètre”. O seu trabalho é sempre crítico das formas legítimas de apresentação do objecto de arte, redefinindo a sua natureza e provocando-a com a referência à vida diária. Esta exposição será a primeira apresentação antológica da sua obra.
Comissariado: João Fernandes e Sandra GuimarãesProdução: Museu de Serralves

Um domingo bem passado no Museu de Serralves, com direito a almoço no restaurante do Museu e o privilégio de óptima companhia.
Visitamos as exposições, bem interessantes (e como eu compreendo o meu artista Ruca que guarde todo o tipo de desperdício em caixas, caixinhas e caixotes!para mais tarde os aplicar nos seus trabalhos!). Entre esses trabalhos vou destacar um do ALVESS!
E AÍ VAI MAIS UM CONCURSO..................
O Xico está a traduzir o que diz no quadro..............
O primeiro que adivinhar ganha o prémio???????????
(só aceito a tradução correcta)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

"POSTAIS" anos sessenta









Quem não se lembra destes postais deliciosos do anos sessenta? Não havia computadores, nem telemóveis, poucos telefones e portanto escrevíamos cartas e nos momentos especiais postais!Escrevíamos aos amigos, aos namorados, à família e nessa altura as cartas chegavam sempre no dia seguinte.............Agora marcamos um jantar por email ou sms!

Felizmente alguém inventou os blogues. É um meio óptimo para dizermos o que nos vai na alma!

Estes são da minha colecção privada. O que neles está escrito fica no segredo dos deuses!

Muita coisa vai sair ainda do fundo do meu baú!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

OS KONDES NAS CAXINAS


Não, não é um anúncio para o próximo Verão.................
É apenas uma recordação de 1967, quando os Kondes
actuavam em força no Norte do país.
Estes bailes eram sempre um sucesso, para o qual
contribua o público feminino com o seu apoio incondicional
aos quatro Kondes.
Mas que fique registado eram rapazes muito sossegados!!!!!!!!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

DIANA-BAR ANOS SESSENTA

Passeio Alegre e Diana-Ba

















Diana-Bar - Setembro 1967
Foi neste local que este casal de namorados trocou juras de amor para toda a vida!
Este desenho foi feito há "41 anos" pelo Miguel Loureiro,
que é hoje um arquitecto bem conhecido na cidade da Póvoa.
(aqui na manhã de 11/9/67 começou José Régio a escrever o romance A Velha Casa, que ficou inacabado)

Diana-Bar local emblemático de encontros e tertúlias.
Foi ali que José Régio escreveu esta carta para Flávio Gonçalves.

Vila do Conde,15/7/68
Meu caro amigo
Este papel de Vila do Conde parte realmente do Diana-Bar da Póvoa.
De aí a esferográfica, - impossível trazer tinteiro de latão e pena de pato para o Diana-Bar.
E se não fossem estas manhãs aqui, junto da vidraça e com o céu e o mar à vista, a minha
correspondência andaria ainda mais atrasada, e a minha obra adiantaria muito menos................
(excerto do Itinerário Fotobiográfico José Régio de Isabel Cadete Novais. Maravilhoso livro que me foi oferecido pela autora.)
(coincidências: A minha escola chama-se Flávio Gonçalves e fica na rua José Régio)


Quem não se lembra também dos famosos bailes do Diana-Bar abrilhantados pela música do conjunto os Kondes (nas fotos antigas não tenho os 4 Kondes)
Lindos!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

EXPOSIÇÃO DA LALIQUE NA CASA DE SERRALVES



"Enchanteur du cristal, LALIQUE les a figés dans la matière"
Ontem tive o privilégio de estar presente na inauguração da exposição "Savoir Faire" da
Lalique.
Evento organizado pela empresária do Porto, Maria de Fátima Alves, na Casa de Serralves.
A beleza das peças emprestaram ainda mais brilho a esta Casa maravilhosa.
O charme com que fomos recebidos, confirma que todos os eventos desta empresária (que tenho
o prazer de ter na minha lista dos amigos especiais) são um sucesso.
De todas as peças expostas destaquei aqui as que compraria imediatamente! (disse compraria pois os preços estão de acordo com a beleza das peças!)
No local fui entrevistada pelo "Porto Canal" e testemunhei que fiquei fascinada com a exposição.
Estejam atentos o Porto Canal vai mostrar "SAVOIR FAIRE" Tempting Crystal.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008











Parabéns pelos 6 anos de vida da secção de Polo Aquático do Clube Naval Povoense
Parabéns ao director Gonçalo Bourbon por todo o empenho e os milhares de horas da sua vida que tem dedicado ao clube.
"Sem trabalho nada se faz" por isso continua em frente
"O que vale na vida não é o ponto de partida mas sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher"
Um beijo da mãe




14 de Fevereiro / Lenços dos Namorados do Minho





















Celebrar o dia dos namorados nos tempos modernos
tem um significado bem diferente do tempo dos nossos avós!!
Uma tradição bem antiga (séc.XVII) no Norte de Portugal é ainda um símbolo de identidade cultural da região.
"Os Lenços dos Namorados" eram peças de linho meticulosamente bordadas com motivos decorativos e versos que as raparigas faziam e ofereciam ao rapaz de quem gostavam. Como sinal de acordo, nos dias seguintes o rapaz usava o lenço à volta do pescoço e assim se formavam os casais e se faziam os casamentos.
Os Lenços de Namorados revelam sempre os sentimentos amorosos duma rapariga, em idade de casar, através de símbolos diversos ligados à fidelidade, à dedicação e ao amor.
Eram raparigas simples e daí os erros nos versos que bordavam e como figuras escolhiam flores, corações, chaves, borboletas, pombos, símbolos religiosos, etc.
Tenho a sorte de ter dois lindos lenços bordados pela minha mãe, que tem oferecido lenços a toda a família e amigos especiais. Já bordou umas dezenas.
Ainda estão a tempo de continuar a tradição, ofereçam um lenço à vossa cara metade!
É um símbolo de amor................
Os mais conhecidos são os de Vila Verde no Minho.
A seguir uma foto de um Bolo de Casamento.
A Spal há cerca de dois anos lançou um serviço de jantar, chá e café com os motivos dos lenços.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

EXPRESSÃO IBÉRICA NA PÓVOA DE VARZIM



Iniciativa inédita em Portugal acontece na Póvoa de
Varzim, a 9ª edição do Correntes de Escrita, encontro
que colocou a Póvoa no panorama literário internacional.
Nos próximos 4 dias a Póvoa transforma-se numa capital
de cultura.
Mais de 60 escritores vindos de Portugal, Espanha, África
e América.
A Conferência de Abertura será presidida por Marcelo
Rebelo de Sousa e moderada por Maria Flor Pedroso.
O tema deste ano será uma homenagem inevitável a
Eduardo Prado Coelho,com um trabalho de vários escritores
sobre o mesmo.
Vários eventos farão parte destas Correntes, entre eles,
a visita de vários escritores a todas as escola do Concelho
da Póvoa e este ano algumas do Concelho de Vila do Conde.
O ponto alto das Correntes de Escrita serão as 9 mesas
formadas ao longo dos 4 dias, onde participarão muitos escritores.
Destaco: Pepetela, Mia Couto, Onésimo Teotónio Almeida,
Francisco José Viegas, Adolfo Garcia Ortega, OndjaKi,
João Paulo Cuenca, Rui Zink, Eduardo Mendoza, José Eduardo
Agualusa, Tabajara Ruas e o poveiro José Carlos Vasconcelos,
entre outros.
A entrada é livre e há muitos livros para vender
e muita cultura para “beber”.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

DIZ ADEUS À SERRA D' ARGA.....


Existe um cantinho de Portugal onde adoro passar fins de semana na companhia de dois companheiros óptimos, o marido e a cara escura. Moledo do Minho.
Aproveitamos sempre para descobrir mais um cantinho deste grande jardim onde vivemos.
Desta vez fomos à descoberta da Serra d'Arga!
Um imenso miradouro granítico para o Rio Minho.
Serra que se ergue cerca de 800 metros acima do nível do mar, entre os rios Lima e Minho.
Entramos na serra na direcção de Arga de S. João, aí chegados encontramos o mosteiro
de S.J.D'A. composto por capela do século XIII, e um antiquíssimo conjunto de construções
que serviam de albergue aos peregrinos. Obra do Bispo de Braga S. Frutuoso.
A visita continua até às aldeias serranas de Arga de Cima, Arga de Baixo e Estorãos.
Dos vários miradouros temos vistas deslumbrantes.
Para a próxima fica a exploração dos percursos pedestres.
No regresso, cansados de tanta beleza, precisamos de confortar o estômago com a óptima gastronomia minhota. Então optámos pelo Café Valadares em Caminha. Tel.258921097.
Restaurante especialista em mariscos frescos! Pitéus que vão muito bem com um Alvarinho bem fresco. Café bem frequentado e onde somos recebidos com toda a simpatia.
Se não conhecem ponham o carro a caminho, não vão ficar desiludidos!!!!!






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